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União da apresentadora de 76 anos e Fábio Arruda, de 54, mostra que resistir ao preconceito exige maturidade emocional e proteção espiritual
A apresentadora Ana Maria Braga, de 76 anos, se casou na última sexta-feira (4) com o jornalista Fábio Arruda, de 54, em uma cerimônia intimista realizada em São Paulo. O evento reuniu apenas familiares e amigos próximos, incluindo celebridades como Xuxa, Luciano Huck e Angélica, Sabrina Sato e Nicolas Prattes, Gil do Vigor, Tati Machado, Bruno Monteiro e Eliana. Este é o quinto casamento da titular do “Mais Você” e, talvez por isso, um dos mais simbólicos: reservado, afetuoso e marcado por uma diferença de idade que, embora cada vez mais comum, ainda provoca olhares tortos e julgamentos apressados.
A diferença de 22 anos entre Ana e Fábio reacende uma discussão importante sobre etarismo e relações fora do padrão tradicional, especialmente quando a mulher é mais velha. Para o Pai de Santo Roberson Dariel, especialista em reconciliação de casais e presidente do Instituto Unieb, muitos casais ainda sofrem com a pressão externa. “Quando uma mulher mais velha se relaciona com um homem mais jovem, o preconceito costuma ser mais intenso. A sociedade ainda julga esse tipo de união com mais severidade, o que pode abalar emocionalmente o casal se não houver preparo”, afirma o especialista.
Apesar de antigo, um estudo realizado em 2014 pelo Pew Research Center ainda ajuda a entender esse cenário: ele apontou que 5% dos homens recém-casados em seu primeiro casamento têm uma esposa pelo menos 10 anos mais jovem, enquanto 10% têm uma diferença entre 6 e 9 anos. Já entre aqueles que se casam novamente, os números são ainda maiores – 20% se casam com mulheres pelo menos 10 anos mais jovens, e 18% com diferença de 6 a 9 anos. Embora o estudo não destaque o inverso (mulheres mais velhas com homens mais jovens), ele evidencia que relações com grande diferença de idade ainda desafiam normas sociais.
Roberson Dariel destaca que a maturidade emocional é a chave para enfrentar esses desafios – e que, em muitos casos, o apoio espiritual pode ajudar a fortalecer os laços. “O que une duas pessoas não é a idade, e sim a energia e a história que compartilham. Casais que enfrentam julgamentos precisam desenvolver uma conexão profunda, que transcenda o externo. Rituais de proteção energética e reconexão espiritual podem ajudar a afastar as influências negativas e preservar a harmonia do relacionamento”, explica.
A escolha de Ana Maria por uma celebração discreta e significativa também reforça a importância de viver o amor com verdade, cercado apenas de quem torce pela felicidade do casal. Para Roberson Dariel, essa postura revela sabedoria. “O casamento da Ana não é uma resposta para os outros, é um presente para ela mesma. Mesmo após outras histórias, o “sim” ao amor é um sinal de coragem e de fé no amor. E quando o sentimento é verdadeiro, não há idade nem opinião alheia que possa enfraquecer”, conclui.
Sobre o Instituto UNIEB
Fundado em 2010, o Instituto Unieb é o primeiro Instituto de Unificação Espírita do Brasil, associação sem fins lucrativos que une diferentes religiões para ajudar as pessoas a superarem problemas pessoais, profissionais e amorosos. O Unieb, dentro da crença de cada pessoa, realiza os Rituais, atuando com segurança e seriedade, sem a utilização de magias de baixa vibração. Saiba mais aqui!
